sexta-feira, 5 de junho de 2009

Videodocumentário - trabalho final

Infelizmente, não tive o tempo de meus colegas de curso para elaborar um roteiro e um storyboard do vídeo que decidi produzir. O trabalho, da manhã até a noite, mais um curso de pós aos sábados de manhã, e um pequenino para cuidar, tomam praticamente toda a minha atenção. Ainda mais quando a mãe do pequeno está de plantão e resta ao pai a tarefa de entreter e cuidar do moleque o tempo todo.
A ideia inicial era fazer um pequeno videodocumentário sobre a anunciada ressaca nas praias cariocas (como moro no Leblon, seria moleza registrar a força das águas e conversar com um ou dois moradores do bairro ou visitantes). Mas, ao chegar à orla, reparei que a ressaca, de verdade, não chegara. O mar estava agitado, mas aquilo não pode ser considerado uma ressaca digna de registro.
Passeio vai, passeio vem, deparamo-nos com uma iniciativa interessante: um grupo de capoeiristas exibindo-se numa das pistas interditadas para lazer dominical com uma proposta de atrair as crianças. Pronto, estava ali o mote do meu video.

Fiz vários filmetes (com a minha boa e já jurássica P-92 da Sony, a primeira 5 megapixels amadora a chegar ao mercado brasileiro, lá em 2003) dos preparativos e da interação dos pequeninos com os adultos. O lugar foi se enchendo e as crianças se soltando. Escolhi uns trechos e reproduzo no meu trabalho.

O Windows Movie Maker é realmente um belo de um editor de imagens. Evidentemente, tem alguns probleminhas que merecem ser corrigidos (mas para um programa gratuito, é sensacional). Ao manuseá-lo, dá vontade de investir cada vez mais nesse lado "cineasta". Aprendi alguns truques e os introduzi no meu documentário. Espero que funcione.
Um dos que mais gostei foi o countdown, logo na abertura. Não sei porque, mas aquilo me dá a exata sensação de que o material a seguir é um documentário. Inserção de fade in, fade out, títulos, créditos, trilha sonora. É um barato reunir tudo num só filme. Virei fã e estou tocando outros projetinhos com vídeos mais antigos. Também gostei muito da transição entre imagens estáticas (fotos) e em movimento (filmes), mas só consegui um resultado satisfatório depois de apanhar muito para entender seu funcionamento. Agora pretendo, num futuro próximo, aprofundar-me nas técnicas e fazer um curso específico sobre as ferramentas do WMM e similares.

Voltando ao vídeo, o meu storyboard será em forma de texto.
Na linha do tempo, logo após o countdown, apresento a produtora do filme, o título e a locação. A trilha, garimpada no Limewire (na verdade, o Frostwire) foi mudada por sugestão da minha mulher. O argumento dela era absolutamente pertinente: "Não tem nada a ver essa música que você colocou - California Dreamin' - com um vídeo sobre capoeira. Tem de ter música de capoeira", advertiu, mui corretamente, a Fernanda.
Então, lá fui eu em busca da música e coloquei duas no vídeo.
Também achei necessário explicar, em legendas, um pouco da história da "arte marcial brasileira". Preferi os textos por julgá-los mais claros e precisos e, evidententemente, para fugir da narração em off com a minha vacilante dicção. Ou seja, foi uma opção mesmo.
No fim, os tradicionais créditos e os agradecimentos. E o fade out para o famoso The End. Não resisti. Tinha de ter um. O resultado está aqui. Quem quiser, pode conferir. Críticas e sugestões são bem-vindas.
Ah, nem preciso explicar quem é o grande "astro" desse filme, né?
Abraços a todos e nos vemos no próximo curso.


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