domingo, 24 de maio de 2009

Notícia em áudio

A falta de tempo quase me fez desistir dessa tarefa (a do vídeo não consegui realizar) . Ainda mais com as dificuldades extras encontradas (o site de hospedagem sugerido, o mp3tube, não funciona - abre um outro site- nem está aceitando novos logins). Tive de fazer várias buscas até achar um de hospedagem que atendesse as necessidades. Encontrei o Divshare.com, que recomendo.
Outra dificuldade foi a conversão do áudio do meu celular de AMR para MP3. Só com o programa Formatfactory (gratuito e excelente), consegui fazer a transformação.
O áudio não ficou muito bom, pelo menos na minha avaliação (algumas hesitações na narrativa e perda de ritmo em alguns pontos, mas creio que, se tivesse mais tempo, sairia bem melhor).

Confira aqui.
Até mais.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Corte e redimensionamento de fotos

A sugestão para o exercício era a publicação de uma foto recortada e outra, redimensionada, utilizando o Irfanview. Bom, já usei essa ferramenta anteriormente e confesso que não gostei nem um pouco. Sua interface é pouco amigável e os recursos, bem limitados. Optei pelo Photoshop (tenho um ótimo em casa e no trabalho). É claro que muitas pessoas podem achar estranho, pois o Photoshop não é tão fácil assim de se manusear, mas para o que o exercício se propõe, não há mistérios.
Outros programas que podem funcionar são o Picasa (gosto muito dele e quem já tem conta no Google pode baixá-lo logo) e até mesmo o Microsoft editor. No site Baixaqui.com.br tem dezenas de outros programas, muitos deles excelentes.

Bom, de volta ao exercício, optei pelas fotos mais bonitas que fiz no último domingo: Arthur, meu filho, brincando no pula-pula em sua festa de aniversário. Tudo bem, podem me chamar de coruja (sou mesmo), mas se é para usar imagem bonita, uso a do moleque. Tecnicamente, a foto nem está perfeita, mas é um daqueles momentos que não dá para reproduzir.
Vamos à primeira foto, em tamanho real, seguida da foto já cortada (um leve corte para diminuir as laterais).




Aqui o Arthur antes do ajuste na foto.



E abaixo, depois da mudança.




Agora, uma foto que fiz numa viagem de trabalho a Minas Gerais, visitando um complexo da mineradora Vale.
A foto à esquerda é a original.
Aqui, a redimensionada.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Google ainda no topo

Análise dos buscadores.
Preferi um panorama mais abrangente da pesquisa, em vez de me ater apenas em descrever o que foi encontrado nos cinco primeiros resultados das buscas, pois todos acabam se tornando muito parecidos (a ordem desses resultados poucas vezes se altera). Dessa forma, a avaliação do site como um todo, me parece mais razoável. Vamos a ela.


Google: 1.430.000 resultados. 1.13 segundos
Desde textos falando sobre o assunto até vídeos e wallpapers passando por um esquisitíssimo produto, o neurotransmissor inibitório, indispensável contra o stress e à venda no site www.Super-Smart.eu. Tem, ainda, anúncios e histórico do termo stress.

Yahoo - 1.150.000 resultados. 0.24 segundos. Em primeiro, um anúncio de remédio, em destaque azul (www.cefalus.pro.br) . Em seguida um blog (lixoespecial), também presente na primeira página do Google, e alguns sites (a maioria na primeira página) explicando o que é a doença e quais seus efeitos sintomas. Tem até link para vídeo humorístico no You Tube. Mais limpo, melhor visualização que o Google.

Altavista - Parece uma cópia do Yahoo (seriam os mesmos donos/grupo?), inclusive no número (1.150.000) e na ordem dos resultados, incluindo o anúncio de remédio (www.cefalus.pro.br) e o blog lixoespecial. Apresenta alguns outros dados como um blog de um ex-aluno do Knight center... No entanto dispõe de um recurso interessante: o filtro da família - provavelmente para evitar resultados indesejáveis como links pornográficos etc.
Mas só oferece duas opções de buscas: WEB e imagens.

UOL. Apenas 211 mil resultados. Número grande, porém, bem pequeno se comparado aos demais avaliados.




C
lusty: Dá a quantidade de resultados com exatidão: 1,072,698 sem indicar, assim como o UOL, o tempo gasto com a pesquisa. Uma interessante janela ao lado esquerdo permite um refinamento da pesquisa de acordo com temas a ela relacionados. Essa janela também informa de onde veio parte dos dados coletados, inclusive de outros buscadores como o Ask e as extensões dos sites encontrados (.com, .org, .it etc etc etc). Muito boa.
Outro recurso interessante é o de aumento e/ou diminuição do corpo das letras do site, facilitando a vida de quem tem problemas de visão e, sobretudo, dos mais velhos.

Live Search - Para um buscador da poderosa Microsoft, deixa muito a desejar. Apenas 189 mil resultados, sem tempo gasto com a pesquisa e apenas highlights dos assuntos. Pobre em recursos.


Ask: 209 mil resultados (pouco) sem tempo gasto com a pesquisa. Ferramentas interessantes: janela que indica sites relacionados ao tema, possibilidade de personalização da página e o Askeraser que garante a privacidade das buscas, apagando aquelas que o usuário desejar eliminar.

Dogpile: Vai buscar suas informações no Google, no Yahoo, no Live Search e no Ask. Mesmo assim, os dados de pesquisa são muito limitados.
Porém, permite o compartilhamento e tem uma aba específica para detalhar como é feita a busca desses resultados.
Disponibiliza filtros que permitem refinamento de pesquisa.


Considerações finais:
Para quem praticamente só usa o Google (é quase um default), foi interessante descobrir funcionalidades em outros buscadores. O que mais me atraiu foi o Clusty. Pela exatidão de números, a janela de refinamento de pesquisa e a origem de cada assunto segundo a extensão da web. A ferramenta de aumento ou diminuição do corpo das letras é outra funcionalidade muito interessante.
Pode vir a incomodar ou provocar reações no Google.
A ordem dos resultados se altera de buscador para buscador, mas, de modo geral, os mesmos endereços estão presentes em todos eles. Pelo menos resultados considerados principais.
No fim das contas, o gigante Google ainda é uma ferramenta de extrema facilidade de manuseio e a que apresenta a maior gama de resultados. Sua hegemonia deve se manter por um bom tempo.

RSS ou Google Reader? Mas não se esqueça do Twitter!

RSS versus Google Reader

As duas ferramentas se propõem a preencher as mesmas necessidades: informar aos leitores um resumo dos principais assuntos que vêm sendo registrados nos veículos. Como o nosso curso é de jornalismo, atenho-me apenas aos veículos de comunicação. Assim sendo, ambos funcionam como quadros de manchetes apontando o que de mais relevante vem ocorrendo e que, portanto, torna-se merecedor de destaque.

As vantagens e desvantagens de cada um dependem muito mais do perfil do consumidor do que do modo como cada ferramenta funciona.


O RSS é mais sucinto, direto. Bem mais apropriado para quem quer ter uma visão ampla e mais rápida de um cenário como um todo, do que o GR.
Em contrapartida, o GR fornece, além das manchetes, um recurso interessante de visualização das duas, três primeiras linhas das matérias.

Portanto, para quem quer agilidade, o RSS me parece a melhor alternativa. Se prefere um pouco mais de detalhamento, ainda que mínimo, a alternativa deve ser o GR.

Entretanto, o acesso ao RSS é mais prático do que ao GR. Basta escolher um site/veículo e anexar, como favorito, na barra de favoritos de seu navegador. Para visualizar as manchetes, é só clicar com o mouse sobre o ícone. Se quiser mais informações, clique sobre o link e você será direcionado imediatamente para a notícia. Neste aspecto, novo ponto para o RSS.
Já o GR necessita da abertura de uma conta Google (pode ser o Gmail) e, em seguida, de um clique na aba MAIS. Depois, é preciso clicar no recurso Reader. São três tarefas a mais e quem não quer perder tempo, ou não tem paciência, ou, ainda, um navegador mais lento, provavelmente vai preferir o RSS.

Mas o Reader também apresenta uma série de recursos que não está disponível no RSS. Abas com acompanhamentos de sites e blogs, compartilhamento e visualização de seus compartilhadores, entre outros, são bons serviços para quem dispõe, antes de tudo, de um pouco mais de tempo.

Retornando ao RSS, outra grande vantagem é a sua utilização em celulares. Com o recurso, é possível receber informações, as mesmas disponibilizadas na web, direto no telefone móvel, bastando, para isso, adicionar o serviço em seu celular e permitir a atualização diária (pedida sempre pelo próprio serviço quando acessado). A atualização é rápida e eficaz, praticamente sem consumo de tráfego de dados. Mais uma vez, o RSS se mostra mais vantajoso. Sua eficácia e simplicidade o tornam mais atraente e funcional.


Embora o exercício peça apenas uma avaliação dessas duas ferramentas, não poderia deixar de registrar a chegada do Twitter nesse cenário. O serviço de microblog, na verdade, guarda muitas semelhanças com o RSS tradicional. E sua participação nesse nicho certamente vai crescer muito. Atualmente, poucas são as empresas, sobretudo as de comunicação, que não têm uma conta de Twitter. Por meio delas, os seguidores podem se manter informados sobre tudo que acontece no mundo. Desde novidades gastronômicas até decisões que afetam o mercado global ou o cenário político. Ou seja: RSS e Google Reader acabam de ganhar mais um forte concorrente.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A evolução da web

A mais simples e praticamente óbvia análise a se fazer do que se convencionou chamar de web 2.0 é de que a rede evoluiu. A partir dessa constatação, seria bem mais interessante analisar essa evolução e seus impactos do que buscar, efetivamente, estabelecer diferenças/antagonismos entre um ciclo e outro.

Evidentemente, o maior avanço foi a participação do internauta como gerador de conteúdo e não somente como público final, consumidor de um material já pronto. A web 2.0 deixou de ser uma via de mão única, passando para uma via de mão dupla. A informação, agora, vai até o público e vem do próprio público.

A partir de novas ferramentas e do acesso cada vez maior à rede, estabeleceu-se um processo de troca de informações. Nessa etapa, cresceu também a exigência de uma informação de qualidade e, sobretudo, confiável. Atualmente, um conteúdo pode ser contestado ou complementado no ato de sua publicação e, muitas vezes, corrigido em uma velocidade nunca antes vista.

Da mesma forma, o cuidado com a checagem de informações ganha em importância: antes de publicar qualquer conteúdo advindo do “outro lado”, é preciso confirmar a veracidade dessas informações.

Ao perceberem a crescente demanda de voz de seus públicos-alvo, os veículos de comunicação de massa abriram, e continuam a abrir, canais para a participação dos leitores. Seções de interação como reportagens, textos, artigos, fotos e vídeos enviados por leitores/cidadãos comuns, e até comunidades, vêm ganhando mais espaço diariamente. Os fóruns e as enquetes em tempo real reforçam esse conceito.

Graças à evolução da web, um antes impensável veículo como o Ohmynews, cujo conteúdo é gerado apenas por seus leitores, surgiu, consagrando a máxima de que “todo cidadão é um repórter”. Ou pelo menos tenta sê-lo.

Ao mesmo tempo, a utilização de sites, com seções multimídia, está provocando uma profunda transformação no perfil dos veículos. Sites de rádios, jornais, revistas apresentam as mesmas características. Na web, a TV foi para dentro do rádio, o rádio foi para dentro da TV, o jornal para dentro da rádio e da TV e todos foram, igualmente, para dentro dos jornais.

Essa padronização abre espaço e rompe barreiras, permitindo que cada veículo explore novas possibilidades e avance numa nova direção. Há casos no Brasil, como o do Jornal O Dia, em que isso fica bem claro. O jornal lançou, dentro de sua homepage, a TV O Dia.

Nesse cenário, um novo tipo de profissional, capaz de se adaptar às constantes mudanças e evolução das ferramentas, é fundamental. No Jornal O Globo, por exemplo, um movimento iniciado há poucos anos, de forma ainda tímida, virou uma filosofia da empresa para seus repórteres: todos têm de, ou pelo menos serem capazes de, produzir conteúdo em forma de texto, áudio, fotos e vídeos. É o profissional multimídia.

Ainda em O Globo, um novo passo, que atesta essa necessidade, deve ser dado nos próximos meses: a união física da área de conteúdo online com a redação. Interatividade e agilidade são o binômio que melhor representa a web 2.0.

É nessa nova web que o leitor se torna um parceiro dos veículos de mídia e, em grande parte dos casos, uma fonte geradora de conteúdo. Os blogs, redes sociais, videoblogs, e, mais recentemente os microblogs, permitem que cada um transmita informações, opiniões e registros históricos. Esse poder de participação permite ao leitor não apenas consumir notícias. Ele questiona, argumenta e complementa o que é divulgado. Com uma vantagem que, há pouco mais de dez anos era impensável: o imediatismo.

A evolução tecnológica deve tornar esse processo ainda mais dinâmico, sobretudo com o aprimoramento dos celulares. Agora, não é mais preciso estar em frente a um computador para consumir informações e emitir opiniões. Basta enviar mensagens pelos aparelhos, que também dispõem, a cada geração, de mais recursos multimídia, como videoconferências, gravação de vídeo com qualidade de DVD, emails, navegação etc.

O próximo passo, sem dúvida, será dado nesse sentido. Uma web cada vez mais interativa e móvel. Tudo graças aos celulares, que devem substituir os computadores, sejam eles desktops, notebooks ou netbooks.