sexta-feira, 15 de maio de 2009

RSS ou Google Reader? Mas não se esqueça do Twitter!

RSS versus Google Reader

As duas ferramentas se propõem a preencher as mesmas necessidades: informar aos leitores um resumo dos principais assuntos que vêm sendo registrados nos veículos. Como o nosso curso é de jornalismo, atenho-me apenas aos veículos de comunicação. Assim sendo, ambos funcionam como quadros de manchetes apontando o que de mais relevante vem ocorrendo e que, portanto, torna-se merecedor de destaque.

As vantagens e desvantagens de cada um dependem muito mais do perfil do consumidor do que do modo como cada ferramenta funciona.


O RSS é mais sucinto, direto. Bem mais apropriado para quem quer ter uma visão ampla e mais rápida de um cenário como um todo, do que o GR.
Em contrapartida, o GR fornece, além das manchetes, um recurso interessante de visualização das duas, três primeiras linhas das matérias.

Portanto, para quem quer agilidade, o RSS me parece a melhor alternativa. Se prefere um pouco mais de detalhamento, ainda que mínimo, a alternativa deve ser o GR.

Entretanto, o acesso ao RSS é mais prático do que ao GR. Basta escolher um site/veículo e anexar, como favorito, na barra de favoritos de seu navegador. Para visualizar as manchetes, é só clicar com o mouse sobre o ícone. Se quiser mais informações, clique sobre o link e você será direcionado imediatamente para a notícia. Neste aspecto, novo ponto para o RSS.
Já o GR necessita da abertura de uma conta Google (pode ser o Gmail) e, em seguida, de um clique na aba MAIS. Depois, é preciso clicar no recurso Reader. São três tarefas a mais e quem não quer perder tempo, ou não tem paciência, ou, ainda, um navegador mais lento, provavelmente vai preferir o RSS.

Mas o Reader também apresenta uma série de recursos que não está disponível no RSS. Abas com acompanhamentos de sites e blogs, compartilhamento e visualização de seus compartilhadores, entre outros, são bons serviços para quem dispõe, antes de tudo, de um pouco mais de tempo.

Retornando ao RSS, outra grande vantagem é a sua utilização em celulares. Com o recurso, é possível receber informações, as mesmas disponibilizadas na web, direto no telefone móvel, bastando, para isso, adicionar o serviço em seu celular e permitir a atualização diária (pedida sempre pelo próprio serviço quando acessado). A atualização é rápida e eficaz, praticamente sem consumo de tráfego de dados. Mais uma vez, o RSS se mostra mais vantajoso. Sua eficácia e simplicidade o tornam mais atraente e funcional.


Embora o exercício peça apenas uma avaliação dessas duas ferramentas, não poderia deixar de registrar a chegada do Twitter nesse cenário. O serviço de microblog, na verdade, guarda muitas semelhanças com o RSS tradicional. E sua participação nesse nicho certamente vai crescer muito. Atualmente, poucas são as empresas, sobretudo as de comunicação, que não têm uma conta de Twitter. Por meio delas, os seguidores podem se manter informados sobre tudo que acontece no mundo. Desde novidades gastronômicas até decisões que afetam o mercado global ou o cenário político. Ou seja: RSS e Google Reader acabam de ganhar mais um forte concorrente.

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